terça-feira, 7 de outubro de 2014

Um Casamento no Natal



Autor: James Patterson e Richard DiLallo
Data de publicação: Outubro de 2012
Editora: Editorial Presença
Páginas: 188
ISBN: 978-972-23-4897-3


Está tudo a postos para se festejar o Natal, mas este ano o maior motivo de celebração é o casamento de Gaby Summerhill. Desde que o marido morreu três anos antes, os seus quatro filhos seguiram rumos diferentes, consumidos pelos problemas das suas vidas. Mas quando Gaby anuncia que se vai casar - e que a identidade do noivo permanecerá secreta até ao dia do casamento - talvez assim consiga ter finalmente a família reunida. A partir de personagens envolventes e um enredo emotivo, Um Casamento no Natal lança um olhar luminoso sobre as relações familiares e a magia da época natalícia.

Uma noiva, três propostas de casamento... Quem será o escolhido?

É um livro leve, fácil de ler e muito divertido.
não é nada especial, e não tem nada a ver com os livros policiais que estamos habituados a ler de James Patterson. Mesmo assim confesso que gostei bastante da leitura.
Depois de se ler a sinopse não há muito que se possa dizer sem entrar em spoilers e estragar a festa a quem ainda não leu.
E mais uma vez quero agradecer à minha amiga Carla Faleiro pelo empréstimo.

domingo, 5 de outubro de 2014

Vermelho da Cor do Sangue



Autor: Pedro Garcia Rosada
Data de publicação: Julho de 2011
Editora: Edições ASA
Páginas: 302
ISBN: 978-989-23-1544-7


Quando um mercenário ucraniano conhecido por Gengis Khan assalta a casa do banqueiro Ramiro de Sá, além de um segurança morto e das jóias roubadas, deixa atrás de si um problema inesperado: do cofre do banqueiro foi também levado o passaporte de Valentim Zadenko, um emissário do partido comunista da União Soviética que entrou em Lisboa no dia 24 de Novembro de 1975 e aí desapareceu misteriosamente. Enquanto o inspector Joel Franco, da Polícia Judiciária, investiga o homicídio do vigilante, o passaporte torna-se uma relíquia que muitos querem deitar a mão: não só o próprio Ramiro de Sá, mas também o chefe da máfia russa, um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, um veterano do PCUS que foi camarada de Zadenko e ainda Svetlana, a filha do operacional desaparecido, que vem para Lisboa à sua procura, alertada por um angolano que estudou em Moscovo e participou no assalto. Na busca do documento, todos os caminhos acabarão, mais tarde ou mais cedo, por ir dar a Ulianov, um ex-KGB especialmente treinado que em Portugal se tornou dirigente de um grupo criminoso. Joel terá de contar com a sua ajuda para desenterrar uma conspiração criminosa que nasceu no PREC e envolveu militares revolucionários, banqueiros, assassinos … e várias garrafas de Barca Velha.

«Não Matarás» é uma série de thrillers ambientados em Portugal e com personagens portuguesas. O seu protagonista é Joel Franco, inspector na Secção de Homicídios da Polícia Judiciária que, em todos os crimes que resolve, sabe estar a vingar uma morte a que assistiu na infância.



Mais um livro que me deixou de boca aberta, tal como o anterior adorei.
Fiquei presa logo no início.
Foi com grandes expectativas que o comecei a ler, depois ler "n" de comentários só a elogiar, o que me fez ficar cheia de curiosidade e assim que tive oportunidade nem pensei duas vezes.
Mas tenho de confessar que se não fosse o alarido que muitos dos meus amigos têm feito acerca dos livros deste autor acabavam por me passar ao lado, pois não me lembra uma única vez de ver propaganda como fazem com certos livros.
Agora só me resta esperar que a amiga que mos emprestou, me empreste o último para poder acabar de ler esta série.
Por último, mas não me esqueci desta vez quero agradecer à minha amiga Carla Faleiro do blogue Café de Letras pelo empréstimo.

sábado, 4 de outubro de 2014

O Gosto Proibido do Gengibre



Autor: Jamie Ford
Data de publicação: Fevereiro de 2012
Editora: Porto Editora
Páginas: 316
ISBN: 978-972-0-04334-4


1986. Henry Lee, um americano de ascendência chinesa, junta-se a uma multidão que se encontra à porta do Hotel Panama, outrora o ponto de encontro da comunidade japonesa de Seattle. O hotel esteve entaipado durante décadas, mas a sua nova proprietária descobriu na cave poeirenta os pertences das famílias japonesas que, após o ataque a Pearl Harbor, foram enviadas para campos de internamento. Quando uma sombrinha de bambu é exibida, Henry recua quarenta anos e recorda Keiko, uma jovem de ascendência japonesa com quem criou um profundo laço de amizade e de amor inocente que ultrapassaram os preconceitos ancestrais que opunham as duas comunidades. Quando Keiko e a sua família são enviados para um campo, apenas resta aos dois jovens esperar que a guerra termine para que as promessas que fizeram um ao outro se possam finalmente cumprir.

Passados quarenta anos, Henry, agora viúvo, ainda tenta encontrar uma explicação para o vazio que o acompanhou desde então; para a atitude distante de um pai que nunca entendeu; para a relação difícil com o filho; e, sobretudo, uma explicação para as suas próprias escolhas.

O Gosto Proibido do Gengibre é um romance extraordinário, que nos revela uma das épocas mais conflituosas da História dos Estados Unidos.



Eu arranjei este livro através de uma troca, mas confesso que nem me lembrava da sinopse, e o título também não me dizia muito.
Então comecei a ler o livro como que às escuras, sem nada que me fizesse pensar que seria muito bom, nem nada que se apareça.
Simplesmente comecei a ler, e qual não é o meu espanto que dou por mim logo como que embalada nas primeiras páginas, e quando parei de ler dei por mim só a pensar que se iria passar a seguir.
E isto foi o livro todo assim, cada vez que estava a ler e tinha de parar era muito difícil largar, tipo aquela história só mais um bocadinho e quando dava por mim já se tinha passado meia hora.
Adorei uma história em que se faz uma viagem ao passado, e se vê como muitas vezes o preconceito é o pior inimigo.
Muito da história do passado deste livro tem a ver com o ataque a Pearl Harbor, coisa que só tomei conhecimento quando vi o filme, e conforme lia as páginas que mencionam o ataque dei por mim a ver partes do filme na minha cabeça.
É uma história comovente, cheia de amor, romance, magia, mistério e que nos deixa a ansiar sempre por mais.
Pena não haver mais livros do autor publicados por cá.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O Clube Dumas



Autor: Arturo Pérez-Reverte
Data de publicação: Abril de 1995
Editora: Publicações Dom Quixote
Páginas: 418
ISBN: 972-20-1748-9


Pode um livro ser alvo de investigação policial como se de um crime se tratasse? Podem as suas páginas ser encaradas como pistas para um mistério com três séculos?
Lucas Corso, especialista em descobrir edições raras, está a tentar responder a este enigma quando é incumbido de uma dupla missão: autenticar um manuscrito de Os Três Mosqueteiros e decifrar o mistério de um livro queimado em 1667 e que, afirma a lenda, foi co-escrito por Satanás.
Dos arquivos do Santo Ofício às poeirentas estantes dos alfarrabistas e às mais selectas bibliotecas internacionais, Corso é atraído para uma teia de rituais satânicos, práticas ocultas e duelos com um elenco de personagens estranhamente semelhante ao da obra-prima de Alexandre Dumas. Auxiliado por uma beldade misteriosa com o nome de uma heroína de Arthur Conan Doyle, este «caçador de livros« parte de Madrid rumo a Paris, passando por Sintra, em perseguição de um sinistro e aparentemente omnisciente assassino.
Parte mistério, parte puzzle, parte jogo intertextual, O Clube Dumas é uma das obras emblemáticas de um dos mais reputados escritores da actualidade. Foi adaptado para o cinema sob o título A Nona Porta, realizado por Roman Polanski e protagonizado por Johnny Depp.



Foi com grande expectativa que comecei a ler este livro, e fiquei a sentir-me desapontada quando o acabei.
Foi como que um suplício lê-lo, pois estive praticamente todo o livro à espera que as coisas se tornassem mais interessantes e que o mistério, contribuísse para me cativar.
Mas a verdade é que nada disso aconteceu, a narrativa dava voltas e voltas e nunca saía do mesmo lugar, e no fim fomos parar praticamente de volta ao início, achei que podia ter sido melhor, mas sinceramente não gostei.
A sinopse faz muito alarde e depois há muita palha pelo meio que dá cabo de tudo e no final nada se resolve, enfim...

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A Cidade do Medo



Autor: Pedro Garcia Rosado
Data de publicação: Julho de 2010
Editora: Edições ASA
Páginas: 293
ISBN: 978-989-23-0951-4


Para a Polícia, a morte violenta de um sem-abrigo cuja identidade é quase impossível de determinar não é uma ocorrência a que se possa dedicar muito tempo. Mas a situação altera-se na manhã seguinte: aparecem mortos, da mesma maneira, mais dois sem-abrigo na Baixa de Lisboa. E, dois dias depois, são três os sem-abrigo atacados. O serial killer começa, porém, a deixar pistas - e estas apontam para um culto satânico, mas também para a maçonaria. Com o medo a instalar-se em Lisboa, onde o assassino vai multiplicando os seus actos de violência, e enquanto Joel Franco começa a descobrir as origens desta vaga de crimes, o presidente da Câmara de Lisboa e um seu discreto aliado na própria PJ percebem quem é o autor das mortes: o homem que quiseram transformar em bode expiatório quando começou a correr mal o comércio ilícito de terrenos na zona do projectado aeroporto da Ota. No qual pontificara o presidente da Câmara quando ainda era ministro do Ambiente… E em breve vão estar frente a frente dois homens que, à sua maneira, procuram justiça: o assassino propriamente dito e Joel Franco, que tenta vingar a morte de um amigo de infância em cada homicida que persegue. É bem provável que ambos desafiem a antiquíssima norma que regula a sociedade humana: «Não matarás.»


Foi a minha estreia com este autor e confesso que fiquei rendida logo nas primeiras páginas.
Ao longo do livro toda a trama se vai complicando e esclarecendo-se ao mesmo tempo, adorei, é capaz de prender o leitor até ao fim e não desilude.
E o inspector Joel Franco é muito terra-a-terra e segue os seus instintos, simples e humilde consegue cativar-nos com a sua inteligência.
A leitura dest elivro foi uma descoberta maravilhosa de um novo autor.